Nasci numa era onde televisão já tinha cores. Nasci numa época onde video-game era presente de natal. Nasci numa era onde as tecnologias mudavam de ano em ano. Porém, hoje as tecnologias mudam com o piscar dos olhos. Quando menos esperávamos, o DVD tomou lugar do vídeo cassete e agora já podemos ouvir sobre um substituto do DVD, o Blue Ray. Os computadores se inovam a cada seis meses, os celulares a cada três e todos os dias temos novidades sobre algum produto extraordinário que fará toda a diferença em nossas vidas.
Os computadores da minha época só tinham 256 Mb de HD. Engraçado que tudo o que eu falei na última frase é banal pra todos os que estão lendo. Enfim, com o avanço tecnológico, a era digital em voga, nos vemos presos a esses dispositivos eletrônicos de modo que é raro ver alguém que não saiba mexer num computador, não tenha internet ou não tenha celular.
Rola pelos e-mails alheios, uma corrente que diz o quanto estamos presos a essas novas (pra nós nem tanto) tecnologias. Ao ponto de, quando um computador não funciona, um celular fica sem bateria ou a internet não conecta, nós sentirmos que o nosso coração parou junto com a máquina. É incrível como essa sensação é freqüente.
São Paulo, uma cidade que vive praticamente on line, ficou sem seu principal provedor por quase 24 horas. É como se a cidade tivesse parado. É como se não houvesse vida porque não havia conexão. Por 24 horas, as pessoas não puderam trabalhar, se comunicar ou se "divertir", simplesmente porque houve uma pane inexplicada no sistema de distribuição de redes - ou qualquer coisa similar a isso.
Como não estamos conectados, sentimos que algo falta, que aquilo que nos era necessário nos foi tirado, levando nosso sopro vital embora lentamente. Por não termos como trabalhar, sentimos que é o pior dia de nossas vidas e coisas que levariam segundos para serem feitas, são feitas em passos lentos que carregam as horas, e o trabalho não rende. Sentimos aquela impotência frente a tela que nos alerta sobre não ter endereço de IP resolvido pelo servidor DNS e o que mais assusta é que essas palavras soam como uma sentença de morte.
E dessa forma eu poderia ficar aqui horas, discorrer num longo texto sobre como somos presos a esta banalidade chamada internet. Tão banal, tão útil. É a velocidade de transmissão de informações, é a garantia de chegada imediata daquela mensagem que há tempos você queria mandar, é a facilidade de ter o mundo girando em suas mãos por um movimento quase que involuntário do seu dedo indicador direito.
Faço um único pedido ao provedor: VOLTA SPEEDY!
xD
Post by Lorena.
Vivendo com as tecnologias...
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Postado por Vai um café? às 21:05
2 Torrões de açúcar:
Oi Lorena!
Sou Fernando, um dos escalados para também escrever no blog.
Me identifiquei com o texto, e passei por sentimento semelhante (mais uma vez) esses dias: Meu celular quebrou (um simples, sem acessórios ou recursos chamativos), e resolvi substituí-lo. Na empresa que trabalho, é proibido a utilização de celular com câmera, então tive que procurar um modelo tão simples quanto o anterior. Até que me deparei com um smartphone (um celular com recursos de computador), e que não tinha câmera. Foi paixão a primeira vista, pois tinha mp3 player, reprodutor de vídeo, entre outros acessórios, além de um teclado Qwerty (como este do computador) - e logo me imaginei escrevendo textoas em qualquer lugar onde eu estivesse. Pois bem, comprei. Mais tarde, me dei conta do que fiz: eu, usando um celular com um teclado de 39 botões, e no mercado da telefonia móvel, o lançamento (ou melhor, popularização) dos celulares com screen touch - sem nenhum botão visível. Apesar disso, não me arrependo da compra (pelo menos até agora...), rs.
Entrei de férias da faculdade, e prometo me dedicar a escrever alguns textos e enviar para o césar, que já tenho no messenger, para ele postar aqui no blog. Aliás, eu e você somos vizinhos de cidade - eu sou de São Bernardo, rs.
Uma boa semana!
beeijo.
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